sábado, 25 de dezembro de 2010

Entre a feiúra e a beleza


É sabido que o casamento entre reis e princesas em nada tinha a ver com amor. Eram questões de negócios. Sem contar que, ô gente feia essa viu?

Mas não era isso que eu ia falar. Eu ia comentar sobre Jaime II da Inglaterra, que por volta de 1670 era um viúvo que ao procurar uma esposa foi aconselhado por Luix XIV a casar-se com a francesa Madame de Guise, viúva, de origem nobre e horrenda.
 
Claro que Luis XIV só  via o lado prático da coisa. Primeiro que esta beldade ao contrário não iria casar-se com ele. Segundo que o casamento de um nobre inglês com uma francesa iria ajudar em muito os negócios. Além do mais, a falta de beleza de Madame era superada, em muito, por sua fecundidade – ela engravidou três vezes em dois anos.

Nada disso fez Jaime mudar de idéia. O duque de York queria porque queria encontrar alguém que lhe aquecesse o coração. E assim o fez. Casou-se com Maria de Modena, 15 anos, uma linda princesa, alta, esbelta, a quem ele entregou sem reservas, seu coração.


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Catarina de Médicimorena e desprovida de charme

"A culta Catarina foi descrita por um embaixador como uma mulher de traços delicados quando coberta com um véu, mas seu rosto descoberto parecia talhado na madeira."
(Livro Sexo com Reis, de Eleanor Herman).

Abaixo, o retrato de Catarina:

morena e desprovida de charme

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Como Poderei dormir com isto?

Lembra daqueles filmes que falam sobre o homem da máscara de ferro? Foi inspirado no rei Luis XIV da França (o Rei Sol, sobre o qual falarei em devida ocasião). Só que a realidade, por vezes, ultrapassa um pouco a ficção, e se torna imensamente mais interessante! Luis não tinha um irmão gêmeo, mas um mais novo, chamado Filipe, duque de Orléans, mais conhecido por “Monsieur”.

Filipe

Hum, Monsieur era um conhecido travesti, que não tinha o menor pudor de se vestir de mulher, e ficar cercado de amiguinhos que saboreavam o mesmo hobbie.Acontece que ele foi obrigado a casar. E o fez, com Elizabeth Charloue.
A escolha recaiu sobre Elizabeth pela já conhecida fertilidade das alemãs e também por ela ser... feia.

elisabeth

Acontece que a primeira mulher de Filipe (sim, ele já tinha sido casado outra vez) foi morta por um dos amantes do  pomposo irmão do rei, e este não queria arriscar o ciúme de um deles novamente. Escolhendo uma esposa feíssima para seu irmão nada hetero, iria pelo menos salvar a vida desta.

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1670. Ela chega à França depois de se casar por procuração. A primeira visão que tem é de um jovem efeminado que usa ruge, brincos e oculta seu corpo em roupas cheias de rendas e babados e salto alto. Além disso, uma peruca frisada e água-de-colônia de fazer Lampião ter lampejos de enjôo.
De sua parte, quando Monsieur viu a “beleza” de esposa que lhe fora encomendada, com sua enorme nádega, roupas simplórias e uma cara imensa e feia. Exclamou baixinho, como cabe a uma bela dama, que não sabia como dormiria com isso. Decidiu que tentaria deixá-la ao menos mais atraente: bom tempo daquele que passavam juntos ele gastava tentando maquiá-la. Não adiantava muito. Ela tirava imediatamente.

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Apesar das dificuldades (os dois eram conhecidos por se deliciarem em suas flautulências), os dois conseguiram sobreviver juntos por 30 anos. E ter três filhos.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Pequeno Bonaparte de Napoleão

Dignidade, minha gente, dignidade é uma coisa que pelo menos se pede que seja dada a um defunto cansado de guerra. Pois você imagina que até isso foi negado a Napoleão??

Napoleão, esse garboso Imperador francês, é considerado até hoje um dos maiores estrategistas da história do mundo. E se tivesse sido bonito como nessa foto abaixo, você até fica imaginando o que deve ter chovido de mulher em sua horta.

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Pois bem, não era bonitão, e ainda por cima tinha um pequeno probleminha que foi descoberto depois de sua morte. Aliás, um probleminha de exatamente 2.54 cm em descanso e quase 6.0 em ebulição. Ele teria um micropênis, compatível com um de uma criança.

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É o tamanho que dizem que tinha o pequeno bonaparte de Napoleão. Sim, você me pergunta, e como é que se sabe disso? Poderia ser uma intriga da oposição…

Reza a lenda que depois de morto o ex-Imperador, sob circunstâncias misteriosas (dizem que foi morto por arsênico), um talzinho que não ia muito com sua cara aproveitou um momento de distração e zás:

 

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Desferiu um golpe e arrancou o pequeno para manter em sua posse. Vingancinha do médico francês Francesco Antommarchi teria se irritado com Napoleão, que sempre o tratava mal a cada visita. Mas também pode não ter sido ele…

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Contanto que havia mais de 20 pessoas no ambiente, possa ser que tenha também sido outra pessoa, afinal, o velhinho de bonzinho não tinha nada, e não tinha lá muitos amigos. Bom, mesmo sem se saber ao certo quem desferiu o último golpe na honra de um ser, Napoleão foi enterrado sem o bonaparte e todo mundo esqueceu disso. Até que resurgiu como uma relíquia guardada por John Lattimer, professor de Urologia em Nova York. A Christie’s até que tentou colocar o tal órgão para leilão, mas ninguém quis o negocinho. Em 1977 o urologista adquiriu ele por US$ 3.800 dólares.

sábado, 30 de outubro de 2010

Rasputin em conserva…

Olha só, eu estou preparando um texto sobre um fato curioso da morte de Napoleão, e dou de cara com uma matéria como essa abaixo. Como eu adorei o tom do texto, resolvi publicar ele na íntegra, e o original pode ser encontrado nesse link aqui:

 

Rasputin

Um museu de sexo e erotismo em São Petersburgo (Rússia) afirma possuir um artigo incomum: o pênis de Rasputin.

Grigori Yefimovich Rasputin foi um místico que atuava como conselheiro do czar Nicolau II e que se tornou uma das mais importantes figuras da queda da dinastia Romanov e o triunfo da revolução socialista de 1917 na Rússia.
RasputinEntre um grande número de esculturas e pinturas é o órgão a peça mais desejada pelos visitantes. Preservado em um pote de vidro, o suposto pênis do "Monge Louco", como Rasputin era conhecido, tem 30 centímetros...


"Com esta exposição, deixamos de invejar os Estados Unidos, onde o órgão reprodutor de Napoleão Bonaparte é mantido", disse Igor Knyazkin, fundador do museu.
E Igor comemora a vitória da estranha Guerra Fria:


"O pênis de Napoleão é um pequeno talo, não pode ser comparado ao nosso órgão de 30 centímetros."


Considerado um devasso (teria se envolvido em incontáveis orgias com plebeias e tido casos com mulheres da alta sociedade), Rasputin teria sido castrado antes de ter o corpo, crivado de balas, jogado no Rio Neva, onde morreu de frio.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Quando não perde a cabeça é enterrada de cabeça pra baixo…

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Catarina Parr foi a última das esposas do rei Henrique VIII. Velho, obeso e doente, precisava mais de uma enfermeira do que de uma esposa, e Catarina, já viúva, sem filhos, servia muito bem a esse propósito.

Tudo bem que ela tinha umas convicções religiosas e mania de querer aprender as coisas e que ela quase foi mais uma das esposas do rei que teve a cabeça arrancada por isso. O monarca agonizava, e ela estava lá pronta para ler uns versinhos da bíblia ou endeusar o megalomaníaco deus Rei.

Pois bem, Catarina, além de tudo ainda teve a sorte de ser a única esposa oficial (Ana de Cleves não conta) a ver o Rei morrer!!!! Isso porque Henrique já tinha enterrado Catarina de Aragão (câncer), Ana Bolena (cabeça decepada), Jane Seymour (parto), Catarina Howard (cabeça decepada) e se divorciado de Ana de Cleves sem nem querer ver a cara da peça, que considerava horrenda. Isso vindo de um rei que estava mais ou menos assim na época:

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Catarina ficou viúva do rei aos 39 anos, e ainda deu tempo de casar-se novamente, desta vez com Thomas Seymour, por quem era apaixonada. Engravidou, embora todos pensassem que fosse estéril, e morreu após o parto. Isso foi em 1547. Ela foi enterrada na capela do castelo de Sudely, que era de sua propriedade. Lá ela foi deixada em paz… durante algum tempo:

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Por volta de 1700 já tinham esquecido quem estava enterrada por lá. Os restos mortais de Catarina foram tão abandonados que ninguém sabia mais nem dizer o local exato onde ele tinha sido enterrado ou quem diabos era Catarina. Em 1782 quem morava no castelo era um tal de John Lucas, e ele acabou achando o caixão da rainha.

Ele resolveu, como qualquer curioso, abrir o caixão pra dar uma espiadinha e qual não foi sua surpresa quando verificou que a rainha estava QUASE intacta.

Isso, meus caros. Depois de 200 anos, ela tava melhor que muita gente por aí. Mas não por muito tempo. Após um ano exposto, o cadáver começava a exalar o odor característico que qualquer um tem o direito de ter.

Enfim, o que fizeram eles? Resolveram colocar uma laje de pedra sobre a tumba dela, pra evitar que curiosos fossem lá. Mas sabe o que aconteceu?

Um grupinho de bêbados resolveu dar o ar de sua graça. Decidiram que ela, como rainha, merecia um enterro digno e decente, e o fizeram: cavaram uma cova e enterraram a pobrezinha… de cabeça pra baixo:

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A façanha só foi descoberta no século XIX, quando reencontraram seu jazigo cheinho de hera. Dessa vez resolveram realmente honrar a pobre e deixa-la descansar em paz de uma vez por todas, instalando ela em uma capela em Sudely, onde ela jaz, feliz, até hoje.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Com tanto jeito pra morrer…

Jorge II foi o último monarca britânico. Nascido na Alemanha, em 30 de outubro de 1683, ele era considerado um grande guerreiro, afinal, liderou suas tropas em batalha.

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Mesmo assim ele sofria um bocado no que tangia à sua dignidade. Até seu filho ria de seu sotaque muito carregado. Outra característica dele era que nenhuma mulher lhe escapava… desde que fosse gorda e feia ao extremo…

Sua esposa, Carolina de Ansbach, era tão sua amiga, que sabia e compartilhava das aventuras do marido. Ele lhe escrevia contando detalhes sobre sua vida amorosa. Carolina é essa bonitinha aí embaixo:

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Certa vez, o rei se empolgou tanto com uma amante, que resolveu levar ela de Hanover para  a Inglaterra. E ainda mandou uma cartinha para a esposa, dizendo que “você vai amar Walmoden, pois ela me ama”. Infelizmente não encontrei uma só foto da cidadã, mas dizem que ela era tão feia, tão feia que o rei, mais uma vez, virou motivo de chacota.

O que Jorge não esperava era que de tudo o que viveu, sua morte superaria, de longe, todo o “glamour” de sua vida real:

Em 1760 o rei morreu no banheiro. Isso mesmo, fazendo isso que você está imaginando.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sífilis à francesa

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Francisco I da França adorava as artes e a guerra, mas adorava em maior escala as mulheres. Costumava dizer: “Uma corte sem mulheres é como um ano sem primavera e uma primavera sem rosas”. Danadão.

O resultado em uma côrte que não conhecia ainda a camisinha foi um caso tremendo de sífilis. E mesmo assim o rei não poupava ninguém. O tratamento de sífilis, naquela época, era pintar o pinto com mercúrio, o que era um paliativo e que não curava nada. Enfim, quem acabou sofrendo com isso foi sua amada e traída esposa, essa aí abaixo, Claudia:

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Enquanto Francisco manteve um porte atlético (o que, evidentemente ajudava em suas conquistas), Claudia, baixinha, foi ficando cada vez mais rechonchuda: depois de milhares de gestações e 7 filhos, a coitada virou motivo de chacota na corte. Além disso era zombada por ser estrábica e maltratada pela sogra.

A sífilis acabou sendo sua última companheira e herança deixada pelo belo rei que a desposara. Ela morreu com apenas 24 anos. Francisco ainda se casaria (e passaria sífilis) para sua nova esposa, Leonor da Áustria.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fotos maravilhosas da Rússia

Olha essa foto abaixo:
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Bacana né? E essa embaixo:
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E mais essas duas:
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O mais legal é que essas fotos foram feitas por volta de 1909 e 1910 na Rússia. Isso, meus amigos. Essas fotos tem mais de 100 anos pelo fotógrafo Sergei Mikhailovich Prokudin-Gorskii (1863-1944). Ele usava uma câmara especializada apra capturar três imagens em preto e branco em rápida sucessão, utilizando filtros vermelho, verde e azul. Isso permitia a ele fazer uma recombinação e mostrar as imagens em cores quase idênticas às verdadeiras.
As fotos originais estão na Biblioteca do Congresso e vocês podem vê-las em tamanho grande nesse link abaixo:
http://www.boston.com/bigpicture/2010/08/russia_in_color_a_century_ago.html

sábado, 2 de outubro de 2010

Joana, Louca por você!

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Joana I nasceu na Espanha, terceira filha de Ferdinando e Isabel I e irmã de Catarina de Aragão (esposa de Henrique VIII). Era bonita, educada, gostava de música, cavalcar e sabia falar três línguas. Enfim, uma dama do mais alto requinte.

Pois bem, Isabel e Ferdinando trataram de fazer logo um acordo que assegurasse um ótimo casamento para ela. Desse modo, Joana foi prometida a Filipe, o Calhorda o Belo.

Para um casamento combinado, até que a coisa pareceu andar direitinho: Joana se apaixonou logo que viu seu príncipe tão belo, e ele se agradou dela. Bodas realizadas, amor à toda, correram logo pro quarto pra começar o que prometia ser uma noite de arromba. E foi. Depois veio a realidade.

 

Como Fazer de seu Casamento um Fracasso

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Filipe, o belo, tinha que aproveitar sua beleza de alguma forma, e a aproveitou da mais prazerosa possível: mulheres, muitas delas. Joana, por sua vez, de sangue quente, foi educada pra tudo quanto foi coisa, menos para aceitar isso. Desenvolveu um ciúme doentio do homem. Os dois começaram a se atazanar, cada um de seu modo.

Filipe mandou seus familiares e criados espanhóis de volta pra Espanha e a coitada ficou desiludida e triste. Desesperada, apaixonada, enciumada e trancafiada em um país estranho, ela começou a ficar paranóica.

E ela endoidou de vez

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Neta de uma louca, era de se esperar que ficasse um pouco desequilibrada. Um dia, ela e seu marido foram à Espanha para ela ser declarada herdeira de sua mãe. Chegando lá, Filipe, do nada, decidiu ir embora: detestava a família da esposa. Pronto. Joana, grávida, ficou danada. Chorava, xingava, mas não podia fazer muita coisa, já que com a gravidez adiantada, teve que ficar por lá. Então aconteceu: Numa noite ela simplesmente enlouqueceu.

Saiu descalça e seminua do castelo e foi se agarrar nos portões do castelo. Não houve uma só alma que pudesse tirar a danada de lá. Nem argumentos de que estava frio, nem nada. Aí o mal já tava feito. Ela não precisava de mais nada pra ficar conhecida como a louca. Em tempos sem twitter e CAM nas nos celulares, a notícia se espalhou como rastilho de pólvora.

Além de endoidar, ela acabou com os nervos de sua família. Enquanto isso, Filipe, em suas longas férias de sua esposa, aproveitava da melhor maneira que conhecia: ficando com outras mulheres. Quando Joana voltou, mais doida do que nunca, ele a trancou em seus aposentos em Bruxelas. Dizia-se que ele ia lá bater nela.

 

Não se Livrará de Mim nem Depois de Morto!

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Quando o casal foi proclamado novos governantes de Castela, Filipe morreu subitamente aos 28 anos. Danou-se tudo. Houve suspeitas de envenenamento e o principal suspeito era seu sogro, Ferdinando. Enfim, não se sabe. O que se sabe é que uma mulher apaixonada não se conforma assim tão facilmente, certo?

Joana enlouqueceu de vez. Desesperada, recusou-se a sair de perto do defunto, e não deixava que nenhuma mulher o visse. De quanto em vez, pedia para abrirem o caixão para que ela pudesse abraçar o amado.

Começou uma viagem sem fim para enterrar o defunto. O cortejo viajava de noite, porque ela chegara à conclusão que perdera a Luz de sua vida. O curioso é que o último filho do casal ela teria após a morte do marido.

 

Como remédio pra doido é outro na porta…

Um monge falou para Joana, certa vez que seu marido ia retornar à vida depois de catorze anos. Ela esperasse tranquilona, isso era coisa certa. Pois bem, ela esperou sentada e nada. Passou o tempo e ele continuou mortinho. Com isso Joana perdeu o restinho de honra que ainda tinha e foi confinada no castelo até morrer.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

10 Amantes reais

Algumas mulheres entraram para a história por serem rainhas, escritoras, esposas, mães ou irmãs de grandes homens, e outras como notáveis amantes dos reis.

1. Eleanor "Nell" Gwyn


Eleanor Gwyn (1650 – 1687) foi o caso mais duradouro do rei Charles II. A atriz inglesa recebeu grande reconhecimento e foi mãe de dois filhos de Charles.

 

2. Louise Renee de Penancoet de Kerouaille, Duquesa de Portsmouth





Louise foi amante de Charles II da Inglaterra. Dentre seus descendentes estão Diana (a princesa rejeitada de nosso Charles atual), Camilla e Sarah, Duquesa de York.
 
3. Henrietta Howard




Henrieta foi amante do rei George II da Britania. Deixando a posição de amante do rei, ganhou terras do seu antigo amado nas margens do Rio Tâmisa.


4. Eliza Rosanna Gilbert 

 


Atendendo pelo nome de Lola Montez, Eliza também era uma famosa cortesã e amante do Rei Luis I da Bavária. Ela recebeu o título de Condessa de Landsfeld.
 
5. Mary Boleyn






Mary foi amante do rei Henrique VIII durante algum tempo. Depois foi substituída por sua irmã Ana, que acabou se casando com o rei. Mary casou-se duas vezes.
 
6. Marie-Louise O' Murphy de Boisfaily 
 


Essa moça foi amante do rei Luis XV da França. Sua vida foi dramatizada em 1997 em “Our Lady of the Potatoes”.



7. Marie-Anne de Mailly-Nesle, Duquesa de Chateauroux



Essa pequena e sexy mulher foi uma das amantes do rei Luis XV da França. Era conhecida como Madame de Mailly, a Duquesa de Chateauroux. 
 

8. Marie-Jeanne Becu, Condessa du Barry










 
Essa é famosíssima e ficou conhecida como a Madame Du Barry. Virou tema de vários filmes e foi amante do rei Luis XV da França.



9. Agnes Sorel






Essa aí com carinha e áurea de santa foi amante do rei Carlos VII da França. Com grande influência política, ajudou o amante rei. Esta foto foi pintada pouco tempo antes dela morrer de parto.

10. Lillie Langtry






Lillie Langtry foi atriz e amante do rei Eduardo VII da Inglaterra.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Uma rainha que amava cavalos… e homens

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Catarina, a Grande, nascida sob o nome de Sofia Augusta Frederica von Anhalt-Zerbst ficou conhecida por três grandes paixões: cavalos, homens e crueldade com seus opositores. Ela tomou o poder, com um grande golpe, tornando-se Imperatriz da Russia e trazendo a Era Moderna para o local.

 

 

 

Catarina, a Rainha Virgem

Peter_III_of_Russia_-1761 A princesinha alemã foi para a Russia para casar-se com o Imperador Pedro III. Era 1762, e ela ficaria no poder por 34 anos. As dificuldades do casal começaram assim que as luzes do casamento se apagaram. Pedro queria ver todas e qualquer mulher… menos a sua. Essa pelo menos é a história oficial, porque historiadores dizem que na verdade o coitado não conseguia mesmo chegar aos finalmentes por ter uma fimose triste, que o impossibilitava de qualquer prazer. Coitado. Resultado: 8 anos de casamento e uma esposa virgem. Sem ter muito o que fazer, lá foi Catarina preencher seu tempo com estudo. Foi aí que um tal de Sergio Saltikov abriu um novo mundo para a rainha virgem.

Catarina acostumara-se com a boa vida, e já não podia viver sem um amante.

 

Fraco pelos homens…

Grigorij-PotiomkinQuem separava os rapazes que iriam para a cama de Catarina?? Seu ex amante. Um senhor feio chamado Gregorio Potemkin.  Muita gente acreditava que o dito era seu marido secreto. Bom, a rainha se apaixonou por ele quando ele ainda era oficial e provou ser bom no gatilho, apesar de ser horrendo. A foto ao lado prova o dito.

 

Pois bem. Terminado o romance, os dois se tornariam cúmplices, digamos assim. Ele não estava nem louco de cair das graças de uma rainha, e preferiu acoitar romances da mesma do que deixá-la.

 

Escolhidos como cavalos

Katharina-II-von-Russland Catarina não era uma mulher fácil de domar. Mantinha e dispensava amantes com uma constância de dar inveja. Mas não era qualquer um que chegava à cama da rainha. Não. Antes, eles passavam por um teste de fogo: suas damas de companhia “provavam”, por assim dizer, o prato, antes dele chegar à ela.

Os motivos para caírem fora eram os mesmos já conhecidos por nós: tédio, traição e mágoa. Mas eles não saíam de maõs abanando. Geralmente ganhavam títulos e etrras, além da ordem de ficarem com os bicos fechados.

 

Eu até que sou fiel!

Catharina_Aleksejevna_by_Grooth Catarina era amiga de Voltaire. E ele ralhou com ela dizendo que a mesma era inconstante em seus casos. Ela respondeu que não era. Era até fiel.

“A quem???” Perguntou, Voltaire.

“À beleza, naturalmente. Apenas a beleza me atrái!”.

Bom, a foto de seus amantes prova que não, belezura.

 

Para saber mais sobre a Catarina:

http://romanov.blogs.sapo.pt/19194.html

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terça-feira, 21 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Fantasma do Rei Henrique VIII?

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Henrique VIII não foi um sujeito muito fácil não. Quem assistiu The Tudors ou leu alguns dos livros disponíveis no mercado sobre o assunto (indico o As Seis Mulheres de Henrique VIII) sabe que o danado era complicadinho. Acho mesmo que tinha algum tipo de distúrbio. Seis mulheres, algumas executadas, outras rejeitadas (e sortudas), além de muitos amigos sendo mortos sem motivo aparente, além de uma igreja partida (Católica x Anglicana) e outros disparates.

Mas não era isso que eu queria falar. Acabei me excedendo. O que eu queria dizer é que filmaram no Hampton Court alguém que estão jurando que é o fantasma do Rei Henrique VIII. Bom, nunca vi fantasma abrir porta, mas vai que é né? Olha aí embaixo e depois me diz alguma coisa:

O Que Usar Em Sua Execução

 

Ok, alguns dirão que trata-se de um assunto meio macabro, mas a curiosidade existe, certo? Vi em no blog Raucousroyals uma matéria falando sobre as roupas que algumas pessoas famosas usavam durante sua execução. Resolvi adaptar o texto aqui pra vocês. Olha que bacana:

Rei Charles I : roupas quentinhas 

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O Rei Charles I da Inglaterra quis ficar bem aquecido. Para isso usou duas camisas pesadas, pois ele estava muito preocupado em não sentir frio e ficar tremendo, o que, de alguma maneira, poderia fazer as pessoas pensarem erroneamente que ele estava com medo. Ele também não queria que seu cabelo ficasse desarrumado e pediu para seu carrasco ser cuidadoso.

 

Rainha Ana Bolena: Discrição e Rainha até o fim

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Ana Bolena, segunda esposa do Rei Henrique VIII escolheu ir para seu último momento com roupas sóbrias. Optou por um vestidinho solto, cinza escuro e um arminho cobrindo os ombros e decotes. Ela enfeitou a sua cabeça com uma touquinha (que era muito usada por sua rival Jane Seymour). Ah, pediu para sua cabeça ser cortada não com um machado, utilizado na Inglaterra, mas por uma espada, método usado na França. O motivo para isso é que Ana era uma Rainha, e rainhas não abaixam a cabeça nem para morrer. É isso aí Ana.

 

Rainha Mary da Escócia: Quero ser uma Mártir

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Maria Stuart escolheu uma saia carmesim, pois queria ser lembrada como uma mártir católica. Quando foi acusada de conspiração de assassinato da rainha Elizabeth, ela sabia que a morte ia trazer clamores dos países católicos. Então ela tinha que causar. Usando roupas vermelhas ela iria sair da imagem de traidora para uma de mártir. Bem pensado. Bom, sua saia depois foi queimada porque o pessoal ficou com medo que se transformasse em mais uma relíquia religiosa (tão comum naquela época).

Rainha Maria Antonieta: Simplicidade forçada e sem brioches

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Coitada de Maria Antonieta. Se os outros puderam fazer um “ahá” e escolher suas roupas para a execução, Antonieta foi proibidíssima de opinar nessa questão. Para vocês terem idéia, ela foi proibida inclusive de usar um vestido preto esfarrapado que ela usara em luto durante dois meses! Isso aconteceu porque os revolucionários não queriam de jeito nenhum que o povo tivesse algum tipo de simpatia por ela. E lá foi Antonieta, outrora tão elegante, numa carrocinha velha, usando uma camisa branca simples e um lenço sobre os ombros. Seus cabelos já haviam sido cortados para ocasião, o que, de forma prática, iria facilitar todo o trabalho da guilhotina. Coitada.

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