sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Carlota Joaquina

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Segundo a biografia oficial…

22752571.3f12b9De personalidade forte, Carlota era filha do rei Carlos IV da Espanha com D. Maria Teresa de Bourbon e nasceu em 25 de Abril de 1775. Casou-se em 1785,  aos 10 anos, com o príncipe D. João, filho de D. Maria I. Após a morte do irmão mais velho de D. João, este se tornou o herdeiro.

Aliou-se aos frades, aos nobres, aos que se mostravam pouco simpáticos ao novo regime, urdia a conspiração chamada da rua Formosa, destinada a destruir a Constituição. Falhando esse plano, as cortes de 15 de maio de 1822 decidiram deportar a Rainha para o palácio do Ramalhão, por ela se recusar a jurar a Constituição. Opondo-se abertamente à Revolução liberal do Porto, de 24 de Agosto de 1820, foi a figura mais notável do País a recusar-se a jurar a Constituição de 1822, juntamente com o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Carlos da Cunha e Menezes.

200px-DomJoao6_CarlotaJoaquina Neste retiro do Ramalhão desejou ainda a queda da Constituição; e com D. Miguel, que ela educara, e com quem vivia intimamente, conseguiu realizar o movimento conhecido por Vilafrancada em 26 de maio. Derrubada a Constituição e dissolvidas as cortes, foi levantado o desterro da rainha, e D. João VI a foi buscar à quinta do Ramalhão, conduzindo-a ao paço da Bemposta.

Mais tarde, a rainha foi exilada para Queluz, vivendo separada do rei (que vivia no Palácio da Bemposta, em Lisboa), onde continuou a exercer intensa atividade política.

Após a Vilafrancada, o rei acabou por suspender a constituição, prometendo não obstante para breve a convocação de novas eleições, a fim de se redigir um novo texto constitucional. Foi então buscar a esposa no retiro e durante alguns meses, reinou a harmonia entre os dois.

e-3551-p_0001_t24-C-R0075A 10 de março de 1826 faleceu D. João VI, tendo previamente nomeado regência presidida por sua filha, a infanta D. Isabel Maria, e composta do cardeal patriarca, Duque de Cadaval, Marquês de Valada, Conde dos Arcos e os seus ministros de Estado.

Instituira uma ordem exclusivamente destinada às senhoras, com a autorização do príncipe regente, seu marido, por decreto de 4 de novembro de 1801, com a designação de Ordem das Damas Nobres de Santa Isabel, cujos estatutos foram confirmados pelo alvará de 25 de abril de 1804.

Durante o governo de D. Miguel, em 1828, auxiliou-o quanto pôde, mas por pouco tempo, na tarefa da governação, pois faleceu em 1830, em Queluz. Jaz no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.

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